Ninho de Escritores: jornada

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Este é um curso para quem sabe que quer escrever, mas não é um curso de escrita. É um percurso de aprendizado individual e colaborativo, uma jornada para quem deseja escrever.

O Ninho de Escritores foi criado para unir pessoas que buscam colocar suas histórias no mundo. Dentro do Ninho não há técnicas secretas nem ingredientes mágicos que criem bons escritores: há conexão, confiança e comprometimento.

Para fazer parte do Ninho de Escritores, tu precisa de disposição para te conectar com outras pessoas que também carregam a escrita como um sonho. O aprendizado fica contigo, mas a jornada é coletiva.

Como participante do Ninho, tu receberá um convite para confiar no teu próprio trabalho e na visão de mundo de outras pessoas que também escrevem. Toda história pede uma relação de confiança entre escritor e leitor, e é nosso trabalho no Ninho garantir que o escritor cumpra a sua parte para que o leitor possa cumprir a dele.

Tu é capaz de te comprometer com o teu próprio processo e com o dos outros? Apenas a vontade de escrever não basta; é necessário agir.

O objetivo do Ninho de Escritores é transformar pessoas que desejam escrever em pessoas que escrevem. Não é um processo linear com currículo fechado. Aliás, sequer tem conteúdo exclusivo ou definido antecipadamente.

O Ninho de Escritores é um caminho para nos tornarmos escritores melhores. Não é um mapa já traçado, e sim uma trilha a ser explorada.

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Como funciona

O Ninho de Escritores é um processo de acolhimento, acompanhamento e aprimoramento para quem deseja escrever.

Os participantes serão acolhidos e nutridos para fortalecer a própria confiança criativa. Não existe criação regada a medo e a julgamento, e o Ninho é um ambiente seguro para criar.

Cada pessoa será acompanhada individualmente, recebendo orientações e incentivos para que seus objetivos sejam alcançados. O participante não estará sozinho.

As habilidades de escrita serão aprimoradas por meio de exercícios contínuos, exemplos significativos e encontros com outros participantes do Ninho. Os encontros têm a função de permitir a troca de experiências entre pessoas vivendo processos semelhantes.

Aprender envolve errar, e o que o Ninho de Escritores oferece são condições para errar sem medo.

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Quanto tempo dura?

Cada jornada dura tanto quanto cada participante quiser, do mínimo de um mês até quando estar no Ninho não fizer mais sentido ou não for mais possível.

Por não se valer de um currículo predeterminado, também não existe um tempo mínimo ou máximo para aproveitar tudo o que o Ninho de Escritores pode oferecer. O Ninho é uma experiência criativa, portanto tende a oferecer tanto quanto cada pessoa estiver disposta a entregar de si na vivência.

Um foco da jornada é a concretização de objetivos pontuais, mensuráveis, que serão definidos durante os encontros de recepção e acolhimento, sempre na primeira semana de cada mês. Embora possa ser vivida várias vezes, a jornada no Ninho precisa terminar: ninhos são ambientes seguros nos quais juntamos forças para voar por conta própria.

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Quem pode participar?

O nome Ninho de Escritores pode ser enganador. Entendemos que escritor é quem escreve, não quem publica ou faz sucesso. O Ninho é o lugar para quem deseja escrever e busca parceria no processo criativo da escrita narrativa.

A participação está condicionada a um processo seletivo com base em entrevista. As vagas são limitadas e a proposta do Ninho de Escritores precisa estar clara desde o início.

Se tu tiver interesse e disposição em assumir que quer escrever, faz a inscrição e entraremos em contato. O Ninho de Escritores é para quem perdeu o medo de gritar: “Eu quero escrever!”.

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Qual é o investimento?

A participação no Ninho demanda investimento financeiro e de tempo.

O investimento de tempo tem por finalidade garantir que o objetivo do participante seja alcançado. O Ninho de Escritores se reunirá uma vez por semana, às terças das 19h às 22h, na Geek House (Alameda Franca, 1055), em São Paulo. Para além dos encontros, teremos exercícios que serão feitos em casa. Considere também este tempo como parte do teu investimento semanal.

O objetivo do investimento financeiro é tornar sustentável a existência do Ninho de Escritores, uma vez que a atenção individual e a preparação dos encontros coletivos demandam bastante dedicação. O preço da contribuição individual é R$ 150 por mês, um valor que assegura a continuidade do Ninho de Escritores.

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O Ninho de Escritores oferece certificado?

Não há certificado para quem participa do Ninho de Escritores. Contudo, o término da jornada envolve a concretização de um objetivo previamente definido. Este objetivo tomará a forma de um novo produto (conto, livro, site) ou hábito, funcionando como um marco do final da jornada.

Quer participar?

Se tem dúvidas, tudo bem, entra em contato e vamos conversar. O Ninho de Escritores é para quem já cansou de deixar para depois. 🙂

Se é o teu momento para embarcar nessa jornada, clica aqui e vem para o Ninho! A próxima turma começará dia 7 de junho.

 

Quem está por trás do Ninho?

Tales Gubes - Ninho de Escritores

Meu nome é Tales Gubes, sou escritor e empreendedor e meu trabalho é acolher e auxiliar pessoas que escrevem. Acredito que todos podem se tornar artistas criativos com a orientação e o cuidado adequados.

Criei o Ninho de Escritores dia 1º de julho de 2014 com um objetivo egoísta: ter um espaço que me fomentasse o desejo e a habilidade de escrever. Acontece que o meu problema não é só meu, é também o problema de muitas outras pessoas.

Vez ou outra, acho que não sou suficiente para conduzir o Ninho de Escritores. Fico pensando se o que já fiz é suficiente. Morei em Porto Alegre, Goiânia e São Paulo; cursei jornalismo, expressão gráfica e cultura visual; trabalhei em editora, gráfica, projeto educacional, educação a distância e faculdade; estudei sexualidade, educação, histórias em quadrinhos e escrita criativa; crio histórias e escrevo desde que aprendi a juntar letras. Daí eu lembro que a dúvida é parte do processo criativo. Se eu tivesse certeza do que estou fazendo, tornaria o Ninho em uma fórmula pronta, mas o Ninho de Escritores é muito mais que isso.

Quer falar comigo? Tenho Facebook blog. Manda um oi e a gente troca ideias.

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O que diz quem já fez o Ninho?

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“Nesta grande sala escura chamada vida, belo dia, tropecei com Tales. Além de me ajudar a fazer um trabalho de faculdade no qual tirei nota máxima, ele ainda estava com uma iniciativa muito interessante de viabilizar encontros de escritores. Entrei no Ninho porque sempre quis escrever um romance de fantasia, e as práticas propostas no grupo me ajudaram bastante a organizar a maneira com que eu concebia a escrita e o processo criativo. Gostei tanto que fiquei para o segundo round!

O Ninho de Escritores mudou muita coisa na minha vida. Mudei até de cidade e de estado (risos). Antes, eu via a minha escrita como uma forma de tentar comunicar coisas que eu não podia falar abertamente. Depois dos encontros, passei a ver a escrita como uma forma de levar experiências emocionais poderosas aos leitores e, em segundo plano, causar transformações – mesmo que as minhas personagens ainda continuem expressando minha vontade de chegar a termos com meu passado. Enfim, pode soar bizarro, mas encontrar tanta gente diferente me botou pra pensar no estilo de vida que eu levava. Foi uma pena não poder levar eles comigo quando me mudei. Não tem Ninho aqui na cidade onde eu moro agora. E faz falta.”

Flávio Brito, também conhecido como “o professor de inglês que tem dificuldades em separar fantasia da realidade”.

 

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“Descobri o Ninho através de uma amiga e logo de cara gostei da proposta de acolhimento. Uma das coisas que eu mais sentia falta quando eu escrevia era justamente de alguém que pudesse ler, dar um feedback sincero, e a troca de experiências que é muito importante para o processo criativo.

O Ninho de Escritores mudou toda a forma de como eu me relaciono com a escrita, principalmente com os meus projetos de histórias. Antes, eu pensava neles como algo que faria em algum futuro que não chegava. Com o Ninho aprendi que criar o hábito de escrever todos os dias podem gerar ideias fantásticas e que só fazendo que eu posso saber no que melhorar. Aprendi também que o planejamento é importante, e que o trabalho realmente só começa com a revisão e a reescrita. Mas principalmente, no Ninho de Escritores eu transformei o “Um dia escrevo sobre isso” em “Sobre o que vou escrever hoje?”. E isso realmente foi um divisor de águas na minha vida.”

Mel Pinheiro. Redatora, revisora e responsável pela criação para web, está no primeiro ano de Jornalismo, depois de um ano de Rádio e TV e 3 em Letras.

 

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“Procurei o Ninho porque a proposta de promover encontros sobre escrita criativa sem distinção de níveis era muito próximo do que buscava na época. O objetivo era melhorar a redação profissional e também aprender a escrever artigos a serem postados em um blog sobre preparação de motores que ainda tenho vontade de fazer. A cada encontro tinha mais certeza de que participar do Ninho me ajudaria. Também fui descobrindo o prazer de escrever. Escrever contos, sonhos, criar personagens e traduzir o que passava na cabeça para o papel. Me sentia feliz com essa capacidade evoluindo a cada texto começado e a cada texto reescrito.

A redação profissional melhorou, o blog ainda não comecei e escrever com criatividade contínuo praticando como hobby seguindo o que aprendi nos encontros. A minha vontade é escrever um livro de contos e publicá-lo.

Hoje, após todos os encontros, tenho segurança em escrever e mais clareza da ideia que quero passar para quem vai ler. Além disso, uso a técnica de escrita livre que aprendi no Ninho não só para escrever, mas para me preparar para conversas, negociações, entrevistas e reuniões.”

Tuco Santana. Da vida, faço um meio para evoluir, me conhecer melhor e realizar uma obra que faça sentido e traga satisfação.

 

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“Sou jornalista e preciso escrever o tempo todo, porém, antes de chegar à São Paulo, tinha perdido o gosto de usar o papel como suporte para minhas ideias. Resgatei o fascínio por escrever com o Ninho. Vi que produzir uma matéria era a ponta do iceberg de um processo cotidiano. Para me expressar bem, tinha que levar a escrita para todo lugar – bar (quem nunca mandou um bilhetinho safado), casa da mãe (oi, mami, tou com saudade) e igreja (senhor, padre, essa missa tá longa, rs). Em dois meses, aprendi muito. Ganhei também um fruto maravilhoso, um perfil de uma drag queen sensacional, a Dindry Buck. Enfim, o Ninho, para mim, foi ralação, descoberta, felicidade e aprendizado. Sou muito grata ao Tales e meus amigos ninheiros. Se você está esperando o momento do sim, digo: SIM, O NINHO É MUITO BOM. ”

Tati de Assis, Repórter na Lazuli Editora (Site O Beijo).

 

 Tita Anjos

“Procurei o Ninho de Escritores por dois motivos extremamente fortes: a proposta e a paixão (não necessariamente nesta ordem).

Os encontros no ninho foram isso: encontros. A possibilidade da troca, do querer estar presente, a interação e a mente aberta. Nada daquele modelo comum e engessado.

Os encontros entregavam a simples e poderosa proposta de acolhimento: de nós e da história. Me senti abraçada a cada história ouvida, contada ou escrita, a cada vivência que foi compartilhada entre todos. Relembrando aquele período, percebo que a proposta só me chamou a atenção devido ao brilho nos olhos de seu criador.

O Tales é uma pessoa totalmente solícita, com um conhecimento incrível e uma “didática” totalmente fora do comum. Mas o que me fez ter atendido ao chamado para procurar o Ninho, foi com toda certeza pela paixão que transcendia a cada palavra pronunciada por ele em relação ao Ninho de Escritores em nosso primeiro bate papo. Tudo é feito por ele e com ele – com muito carinho, pensado em todos, e também por todos.

O que o Ninho de Escritores mudou na minha vida? Permissão.

A coisa mais difícil que tenho enfrentado, enquanto curiosa da escrita, era o julgamento de outras pessoas em relação a minha forma de escrita, mas principalmente o meu próprio julgamento sobre o que eu escrevia.

Lembro que em uma das atividades, o Tales pediu que escrevêssemos um texto com um limite de caracteres e uma proposta que me remeteu à infância. Quando o encontro aconteceu, lá estava ele com cópias do meu texto, pedindo autorização para que fosse lido em voz alta e avaliado por todos.

Minha primeira reação foi um sonoro “Poutz”. Mas o se sentir acolhida foi mais forte do que todo aquele bloqueio, e permiti que meu texto fosse lido – ou melhor, que eu fosse lida.

Ser vista por outro olhar é uma das coisas mais bizarras e interessantes que já passei. Você fica ali, esperando um julgamento disfarçado de recomendação e escolhe o seu melhor “meio-sorriso” para não parecer antipático. A gente tem essa mania, né? De preparar a armadura, sem nem ter uma guerra pra lutar.

No ninho, eu consegui sentir aquela sensação diferente: de ser acolhida, mas livre para criar voo – e os demais estavam ali para alavancá-lo. A ideia de colaboração era tão intensa que quase dava para pegar com as mãos, apenas tocando o ar.

Hoje, ao invés de preparar minha armadura, eu mudo meu olhar: para a minha escrita, para a minha escuta, para a minha fala, para os feedbacks.

Não importa o formato, eu me permito ser lida. Obrigada, Ninho.”

Talita Anjos. Atua na área de Training e Speakers na SOAP, além de ser voluntária e entusiasta a contadora de histórias.

 

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Eu escolhi o ninho porque precisava muito estar em contato com pessoas que não julgassem a minha forma de escrita. Que valorizassem muito mais a aventura de escrever. Para mim foi um processo de clareza e objetividade interior porque descobri que é possível deixar limpa a minha comunicação com as pessoas através daquilo que desejo falar, apenas com uma caneta papel na mão.

O ninho me mostrou que posso arriscar a escrever mesmo não sabendo. Esse espaço de aprendizagem livre pela escrita é que trouxe novos modelos de dizer a minha verdade.

Diego Macedo. Criador da Escola de Rua e psicólogo.

 

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“Escolhi o Ninho por ser um “curso” acessível financeiramente (principalmente podendo escolher o valor que se encaixava no meu bolso), por ser semanal (pegar o hábito de escrever, pelo menos toda semana) e pelas possibilidades que nascem quando você conhece outras pessoas que escrevem e têm gostos similares. O Ninho realmente me despertou novamente o hábito de escrever sempre, e me deu o gás que eu precisava para manter atualizado meu blog pessoal. Também conheci várias pessoas que me agregavam conhecimento a cada encontro, aprendi milhares de coisas novas (técnicas principalmente), e tive várias ideias boas para textos.”

Bianca Carvalho. Blogueira, aspirante a escritora, freelancer e interessada no mundo ao redor. Escreve no digavando.com.

 

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“Durante minha graduação criei um curta metragem e vários amigos me aconselharam a criar um livro seguindo aquela ideia. Depois de procurar diversos cursos para dar suporte na criação do livro, o Ninho me chamou a atenção por ter um método inovador e acolhedor. O ninho me mostrou ferramentas para que eu pudesse começar a escrever, ensinou a elaboração básica de um texto, entender personagens, construir de enredos, trabalhar com conflitos… em suma, me deu asas para criar uma história que vale a pena ser lida.”

Davi Rodrigues. Diretor de criação na Dagaz.

 

 

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“Encontrei no Ninho um espaço aberto para a criatividade e que ofereceu liberdade e respeito às ideias de cada participante. Aprendi que escrever significa construir caminhos em que x leitxr poderá percorrer.”

Lívia Clarete. Cientista social e analista de dados.

 

Que tal?

Pronto, isto é tudo o que podemos te mostrar sobre a jornada no Ninho de Escritores. Daqui pra frente, a decisão depende de ti. Quer participar? Então clica aqui e vem com a gente!